Filipe Souza - Estratégias Digitais - BLOG

Contrariando Platão

Acho Platão e seus pensamentos extremamente egoístas, egocêntricos e esquerdistas (EEE). Ele deve se revirar em sua tumba ou no lago infernal para onde deve ter ido ao ver que suas teorias “brilhantes” foram deturpadas em sua grande maioria.

Começo pela teoria do “Amor Platônico”, não vou me estender explicando do que se trata. É bem mais interessante o leitor passar nesse link do Wikipédia e ler o artigo.

Após ler o artigo, digo que sou adepto à Paixão Platônica. É bem mais interessante você sair na rua e se apaixonar por uma mulher que encontra todos os dias. Seja no ponto de ônibus, na faculdade, no trabalho. Não importa, desde que você a encontre com uma certa regularidade, não mantenha contato físico e nutre por ela uma admiração pelo seu jeito, beleza e etc.

Vou exemplificar apresentando algumas das minhas paixões platônicas, ou seja, criaturinhas, que no recanto da minha timidez e voyerismo fico admirando.

Todo o dia me apaixono. Sim!  Paixões Platônicas, mas muito distantes dos conceitos um dia pensados por Platão. Um conceito Filipenses  de ser. Em certos momentos penso que:  mulher é uma criatura, que existe apenas para paixões platônicas.

Diariamente como de costume, pego meu ônibus num ponto próximo à rua Mariz e Barros.  E na Praça da Bandeira entra uma mulher bonita, na verdade uma beleza comum.  Nada de beleza pré moldada da tv ou anúncios publicitários.  Sem muitos detalhes, ela é magra, olhos azuis e deve medir algo em torno de 1.70 ou 1.72.  Com cabelos lisos e castanhos escuro.

Todos os dias ela pega o mesmo ônibus e no mesmo horário.  Senta quase no mesmo lugar, abre sua bíblia e a consome ali mesmo.  Fervorosamente.  O intrigante disso tudo: – Ela não tem cara de quem leria uma bíblia num trajeto de ônibus para o trabalho. Sem pré conceitos e julgamentos. É uma visão minha, algo que não se explica assim tão fácil.  Acho intrigante quando a vejo lendo. Ela parece fazer um esforço tremendo para descer goela abaixo todos os ensinamentos do antigo livro.

O interessante, é que sua beleza comum e intrigante me seduz.  Toma minha imaginação de assalto, mas essa é a função da paixão Platônica, que não é nada tão forte e demasiadamente poético como Platão imaginou. É mais vagabundo e imperfeito, incompetente na maioria das vezes.  Na verdade minha visão sobre a Paixão Platônica “filipenses”está mais para Bukowski e Nelson Rodrigues.

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